27.4 C
São Paulo
sábado, 21/12/2024

Picanha caiu de preço, diz metalúrgico

Data:

Compartilhe:

A Agência Sindical conversou com um dirigente metalúrgico. O nome dele é Antonio. Ele integra a direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região (Força Sindical).

A origem da conversa foram duas ações na base, segunda, dia 7. Uma, de sindicalização, em fábrica com 32 empregados. Outra, sobre novo acordo de Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), numa empresa com 80 trabalhadores. O DIÁLOGO:

– Meu caro, e como foi a sindicalização na primeira empresa? Ele: – Foi baixa. Mas nós vamos voltar em breve e levar material de sindicalização.

– E a negociação na outra, na maior? Ele: – Foi boa. Assembleia aprovou por unanimidade, com aumento real, porque o reajuste será de 8.4%. E vamos discutir mais pra frente o vale-alimentação.

– Me diga uma coisa: a rotatividade caiu? Ele: – Eu sinto que deu uma esfriada.

– E as contratações? Ele: – Tem firma pegando. Aqui mesmo contrataram mais três.

– Mas o que você escuta por aí? O pessoal fala de corte ou de contratação? Ele: – Escuto falar que já estão pegando ou vão contratar logo mais.

– Os patrões ainda tão chorando muito? Ele: – Choradeira sempre tem. Mas eles estão mais animados. Essa reforma aí do Haddad animou muito os empresários (reforma tributária).
Aliás, escutei hoje numa fábrica muitos elogios ao Haddad.

– Peraí. Os patrões não reclamam do juro alto? Ele: – Muitos reclamam e também pedem que o corte não fique só nesse 0,5%.

– E aquele bolsonarismo que existia no chão de fábrica ainda é forte? Ele: – Rapaz, sumiu. É um ou outro que ainda fala. Mas do Bolsonaro ninguém quer saber mais.

– Me diga uma coisa: o que o pessoal tá falando do custo de vida? Ele: – Olha, não tenho ouvido mais reclamação, até porque muitos produtos baixaram de preço.

– Ah, é, como assim? Ele: – Eu mesmo comprei picanha boa pelo preço que pagava na costela há quatro anos. O contrafilé, também de boa qualidade, caiu bem. A gente encontra o quilo por R$ 30,00 ou até mesmo R$ 26,00.

– Me fale aí da picanha. Ele: – Já comprei picanha de primeira a R$ 50,00. Na época do Bolsonaro o quilo custava R$ 120,00. Aquele disparate não tem mais.

Ou seja, picanha a preço de costela. A gasolina, diz Antonio, teve tempo era quase R$ 9,00 o litro. “Hoje custa entre R$ 5,18 e R$ 5,20 – tem a R$ 4,80, mas o posto não é confiável”, conta.

Repórter João Franzin

Conteúdo Relacionado

Lançada cartilha sobre trabalho decente no comércio

O Sindicato dos Comerciários de Jundiaí e Região lançou o terceiro volume da cartilha “Trabalho Decente no Comércio”, de autoria do presidente da entidade,...

Escolta obtém aumento real

O SindForte informa a base da escolta armada. Terça, 17, foi firmado o acordo coletivo no setor.Aumento salarial de 5,5% a partir de 1º...

Emprego, PIB e renda definem 2024

O País vai bem nos itens crescimento do PIB, Emprego e Renda. Mas há problemas com juros altos e descontrole do dólar, pelo BC,...

Marinho defende CLT e Mínimo

“O País prefere a CLT”. Essa manchete abre a entrevista do Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, à revista Veja do último final...

Açotubo e Perfil Líder disputarão final do Futsal Metalúrgico neste domingo

As equipes da Açotubo e Perfil Líder disputam a grande final do 18º Campeonato de Futsal dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região. Será domingo...