Como já era esperado, a negociação com os Grupos Patronais nesta Campanha Salarial de 2020 está extremamente difícil.
A situação econômica do País e a fragilidade em que os trabalhadores se encontram por conta da pandemia, colocou nas mãos dos patrões os argumentos de sempre mas com muito mais força: crise, desemprego etc.
Aos trabalhadores resta o medo, a suspensão de contratos, a redução de salários, a exposição direta ao vírus e a perda constante de direitos. Tudo perfeitamente esperado diante de um desgoverno que privilegia apenas a classe patronal e uma classe patronal que só pensa em si própria.
Não há outra alternativa para os trabalhadores senão sua mobilização e organização. E aos sindicatos reforçarem ainda mais seus trabalhos nesse sentido.
Lutar pela manutenção de nossa Convenção Coletiva e pelo reajuste salarial é o mínimo que esperamos dessa Campanha Salarial.
Sabemos que conseguiremos isso, mas é preciso nos empenharmos cada vez mais na busca de uma maior distribuição de renda e manutenção de direitos.
Mobilizar e organizar as fábricas é o único caminho.