As diretorias do Sinpro Osasco e do Sinpro SP vão realizar uma manifestação em frente ao Consulado Chileno, na Capital paulista, contra o Grupo Vitamina – empresa chilena que possui dezenas de unidades de ensino em São Paulo. Será domingo (22), às 10 horas, com a participação da categoria e o apoio de pais e alunos.
Os manifestantes vão pedir o pagamento das verbas rescisórias aos funcionários demitidos em massa nas unidades de Osasco. Reivindicam também a prestação de contas por parte dos administradores das escolas quanto às mensalidades pagas e, aparentemente, não aplicadas nos recursos e pagamentos de salários e benefícios aos trabalhadores.
O presidente do Sinpro Osasco, Salomão Farias explica que não está conseguindo contato com a empresa. “Fizeram o estrago e se mandaram! Não temos mais um canal de comunicação que nos ofereçam respostas quanto aos atrasos nos pagamentos de salários, entre outras denúncias graves de abusos trabalhistas injustificáveis, já que as mensalidades estão sendo pagas”.
Denúncia – De acordo com matéria publicada em maio deste ano pelo portal Terra, o Vitamina já acumula mais de 300 processos judiciais, sendo 250 trabalhistas e 50 cíveis.
Nos últimos anos, o Grupo, que cobra mensalidades exorbitantes, vem cometendo uma série de infrações. As mais graves dizem respeito ao descumprimento da legislação trabalhista, atraso no pagamento de salários, demissão em massa, más condições de trabalho, prédios sem conservação e em péssimas condições de higiene.
Medidas – Apesar do acúmulo de processos sem resposta, o Sindicato vai entrar com ação trabalhista para garantir que os direitos sejam pagos aos trabalhadores demitidos na região de Osasco, assim como farão os advogados dos demais Sindicatos em todo o Estado de SP, onde tenham ocorrido abusos em unidades do Grupo.
Direitos – Para prevenir que as redes de ensino privado de Osasco tenham condutas similares às do Vitamina, o Sindicato estuda a atuação das empresas para identificar possíveis abusos. “A ideia é criar normas e regulamentos para que estas empresas cumpram as leis trabalhistas e, assim, assegurar os direitos, a saúde e a segurança da nossa categoria”, explica o presidente.
MAIS – No site do Sinpro Osasco