Em 2 semanas – 7 de abril – o movimento sindical brasileiro vai realizar a Conclat 2022 (Conferência da Classe Trabalhadora), que pode ser assistida pela TVT e por nossas páginas de facebook na internet.
Com o tema Emprego, Direitos, Democracia e Vida, a Conclat 2022 vai referendar as propostas do movimento sindical, que as centrais sindicais entregarão para os presidenciáveis, e que vai ser objeto de debate e plataforma do sindicalismo para os próximos anos.
Entre as propostas, destaco o combate à carestia por intermédio de novas e amplas campanhas de mobilização da classe trabalhadora unida ao movimento sindical contra a fome e contra o aumento dos preços doa alimentos.
O movimento sindical brasileiro, em uníssono, levantará as bandeiras do desenvolvimento sustentável, com geração de empregos de qualidade e inclusão de milhões de pessoas no processo produtivo.
Vamos lutar pelos investimentos nas macrorregiões para que haja o desenvolvimento, que por conseguinte gerará emprego de qualidade, renda e inclusão social, cujo efeito é construção desse ciclo virtuoso para garantir a saída da crise, com sustentabilidade.
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Esses investimentos precisam respeitar a diversidade cultural das regiões para que se possa trabalhar as potencialidades produtivas, econômicas e sociais, que possibilitarão a geração de emprego de qualidade, com vida digna.
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A política de valorização permanente do salário mínimo entre 2003 e 2018, extinta pelo atual governo federal, foi fundamental para o desenvolvimento do País.
Essa política de valorização garantiu aumento real do piso nacional em mais de 78%. Atualmente, o valor do salário mínimo é de R$ 1.
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212, dos quais R$ 533,80 correspondem ao aumento real, o que incrementa anualmente mais de R$ 390 bilhões à massa de rendimentos da economia (sem o aumento real de 78,7%, o valor do salário mínimo seria de apenas R$ 678).
Não fosse aquela política, repito, extinta pelo atual presidente da República, as condições de vida e de renda das trabalhadoras e trabalhadores seria infinitamente mais difícil.
Lutar por nova política de atualização e valorização do salário mínimo faz parte dessa agenda que vamos aprovar na Conclat, dia 7 de abril.
Aposentadoria
Recuperar o poder de compra das aposentadorias, achatado mais ainda com a contrarreforma de 2019 é outra pauta cara e relevante da Conclat.
Todos sabemos que a contrarreforma da Previdência aprovada pelo Congresso em 2019 teve o objetivo de impor perdas aos atuais e futuros trabalhadores, dos setores privado e público.
A “deforma” impôs aos assalariados mais tempo de contribuição, benefício menor, por menos tempo. Mudar essas regras draconianas da Previdência Social está em nossa mira.
Que venha a Conclat. A Luta faz a Lei!
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