Os trabalhadores do setor químico, plástico e fertilizantes do Estado de São Paulo fecharam acordo e terão reajuste salarial de 11,08%, além da manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho. O documento foi assinado por integrantes das duas Federações dos Químicos – Fequimfar/Força Sindical e Fetquim/CUT – e representantes do patronal. Será aplicado nos salários e Pisos a partir de 1º de janeiro.
A vigência desse acordo é de 2021 a 2023.
O secretário-geral da Fequimfar, Edson Dias Bicalho, informa: “Conquistamos a reposição integral nos salários, com base no INPC, no período de 1º de novembro de 2020 a 31 de outubro de 2021, e de 1º de novembro de 2021 a 31 de outubro de 2022”.
O presidente da Federação da Força, Sergio Luiz Leite (Serginho), avalia como uma grande vitória pra categoria ter um acordo fechado por dois anos. “Diante do cenário de crise econômica e ameaças a direitos, a unidade dos Químicos garantiu o poder de compra dos trabalhadores, com reposição integral da inflação por dois anos, assegurando salários dignos e mantendo conquistas da Convenção”, conta Serginho.
Fetquim – O presidente da Fequimfar ressalta a importância da união de todos os trabalhadores no Estado, mobilizados pelas duas Federações. “A unidade dos Químicos da Força e da Fetquim/CUT garantiu repor perdas que ajudam na retomada da economia”, explica o dirigente.
Dieese – Segundo estudo realizado pelo Dieese, o reajuste dos químicos de SP possibilitará a injeção de R$ 1,78 bilhão na economia do Estado no próximo ano. Por mês, o impacto será de cerca de R$ 149 milhões. A base conta com 289 mil empregados.