A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de SP realizou eleições quarta (10). Dirigentes de entidades filiadas elegeram Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Político Consultivo, que irão atuar à frente das demandas da categoria nos próximos quatro anos. Sérgio Luiz Leite (Serginho), atual presidente, foi reeleito.
Dentre as lutas está a mobilização contra a MP 1.034/2021, que extingue o Regime Especial da Indústria Química. Criado em 2013, entre trabalhadores, empresários e governo, o Regime reduz a alíquota do PIS/Cofins na compra de matéria-prima da primeira geração petroquímica e de insumos para a segunda geração.
Para Serginho, a extinção pode gerar perda anual de R$ 2,2 bi no faturamento das empresas, ameaça 80 mil postos de trabalho na cadeia produtiva, além de muitos empregos indiretos.
A perda de postos de trabalho na indústria química impacta outros setores da economia. “As demissões na cadeia química sempre têm efeito cascata, com fechamento de vagas no comércio, serviços e em outros segmentos industriais”, alerta Serginho.
Segundo a RAIS – Relação Anual de Informações Sociais – a cadeia de produção do setor químico emprega 584 mil trabalhadores, com remuneração média de R$ 3.456,14.
Vacina – A Fequimfar batalha pra que os empregados dos setores de sua base sejam beneficiados no plano de imunização. Edson Bicalho, secretário-geral dos Químicos da Força, adianta que está tratada com o patronato de farmácia e etanol medida nesse sentido. Ele diz: “Colocamos cláusula pra que a empresa libere trabalhador que for tomar a vacina. Ou seja, o funcionário terá seu dia abonado pra que seja imunizado”.
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