Recessão afeta principalmente a renda dos jovens, aponta FGV

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Pesquisa do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas aponta que os jovens entre 15 a 19 anos foram os mais afetados com a crise econômica entre 2015 e 2019. Logo em seguida, aparecem pessoas com idade de 20 a 24 anos.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada na edição deste domingo, 4, a queda da renda dos jovens é explicada pelo fato de eles serem os mais atingidos pelo desemprego no País.

Do total de desempregados no Brasil, que a última pesquisa mostra ser 13,3% da população, os trabalhadores entre 18 a 24 anos representam um terço desse montante – nesta faixa etária, as perdas chegam a 29,7%.

Para o economista Rodolfo Viana, responsável pela subseção do Dieese no Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, a falta de experiência costuma ser o problema. “Se formos olhar de maneira isolada, o que pega mesmo é a falta de oportunidade de trabalho que é refletida na taxa de desemprego elevada no Brasil desde 2014”, afirma.

Rodolfo explica que, muitas vezes, os mais velhos conseguem de uma maneira menos complicada a retomada ao mercado de trabalho. “Como eles já têm uma trajetória profissional, fica menos difícil. Mas muitas vezes acabam indo para o mercado informal”, comenta.

Informalidade – O economista do Dieese argumenta que os trabalhadores que migram para o trabalho autônomo estão dentro da precarização do trabalho. “Perde o trabalhador e perde o País. Mas tem sido a saída de milhões de brasileiros. Com a reforma trabalhista, a promessa era de que iria reduzir a informalidade, mas na verdade só aumentou” conclui Rodolfo.

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