Segue mobilização pelas campanhas salariais – Murilo Pinheiro

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Campanhas Salariais – Negociações coletivas têm sido bem-sucedidas, propiciando acordos e convenções garantindo reposição das perdas e manutenção de conquistas. Com concentração de datas-bases em maio e junho, processo já está encerrado junto a várias empresas, mas demanda empenho da categoria até a conclusão.

Com a primeira data-base do ano em 1º de março, desde fevereiro estão em andamento as campanhas salariais comandadas pelo SEESP. O processo abrange mais de 100 mil profissionais que atuam no Estado de São Paulo nos mais diversos segmentos econômicos, nos setores público e privado, com negociações junto a cerca de 30 empresas ou entidades patronais.

Confira quadro das Campanhas Salariais do SEESP

Em cada uma delas, há uma dinâmica que envolve a elaboração e a discussão da pauta de reivindicações; seu envio à respectiva empresa ou sindicato patronal; inúmeras rodadas de negociação para se chegar ao melhor entendimento possível e, sobretudo, garantir que se firme um acordo ou convenção coletiva que seja benéfico a ambas as partes, com base no diálogo sério e honesto. Quando, infelizmente, não se obtém uma conclusão satisfatória por esse caminho, é necessário lançar mão de instrumentos de pressão, como manifestações públicas ou paralisações, e recorrer à instauração de dissídio junto à Justiça do Trabalho para se resolver o impasse, o que esperamos não seja necessário nas campanhas deste ano.

Confira vídeo que explica como são feitas as campanhas salariais

Esse esforço, vale ressaltar, envolve toda a estrutura do SEESP, notadamente as áreas de Ação Sindical, Jurídica e Comunicação. Fundamental, obviamente, é o papel dos diretores e delegados sindicais que são os negociadores junto ao patronato, bem como das lideranças que atuam diretamente para organizar cada base de profissionais, mantê-los informados e mobilizados.

Porém, os protagonistas maiores desse processo são os engenheiros, cuja participação ativa é absolutamente imprescindível para que tenhamos sucesso. Em 2023, a coesão da categoria tem sido essencial para que venhamos alcançando resultados satisfatórios à mesa de negociação, com garantia de reposição das perdas no período apurado e manutenção das conquistas, além de cumprimento do piso e Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Entre os acordos e convenções já pactuadas, estão CPTM, Sabesp, Cetesb, Usiminas Cubatão, Sinaenco (engenharia consultiva), Metrô, CDHU e Emae, as três últimas ainda aguardando assinatura, o que deve ocorrer em breve. Nas demais companhias ou setores cujas datas-bases são maio e junho, período que concentra a maioria, as tratativas estão acontecendo e várias rodadas de negociação já foram realizadas. Porém, há ainda muito trabalho pela frente e é fundamental que a organização e a mobilização sejam mantidas.

Os profissionais, que recebem boletins setoriais informando sobre cada passo da sua campanha, podem acompanhar também o andamento geral pelo portal do SEESP e devem participar ativamente das assembleias e consultas enviadas pelo sindicato.

A batalha é para garantir os legítimos direitos dos engenheiros como trabalhadores e pela sua valorização profissional e reconhecimento como quadro essencial aos resultados das empresas e ao bem-estar da sociedade.

Sigamos juntos na luta!

Eng. Murilo Pinheiro – Presidente da Federação Nacional dos Engenheiros e do Sindicato paulista.

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