As placas fotovoltaicas chegaram ao Clube de Campo, do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, no Primavera Parque. A instalação se iniciou nesta semana. Ao todo, serão 614, em dois pontos – a cobertura do ginásio poliesportivo e área das piscinas – uma das quais é aquecida.
A informação, que havia sido adiantada pelo presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça), foi reafirmada em Live do Sindicato, quinta (9), pelo engenheiro Lucas Trettel, da SolBell – a empresa implanta o sistema de energia elétrica não-poluente na Colônia do Sindicato em Caraguá, na sede no Centro de Guarulhos e no Clube de Campo.
“Devemos instalar ao todo 856 placas”, adianta o profissional, que é engenheiro com várias especializações. As placas duram em média 25 anos. “São importadas da China e montadas no Brasil, que não fabrica esse tipo de produto, embora, creio, tenhamos condições pra isso”, diz o engenheiro.
Por quê – O Sindicato decidiu mudar a matriz energética por várias razões: Energia solar não polui; Na Colônia de Caraguá, as placas já produzem grande quantidade de energia e geram crédito junto à empresa concessionária do Litoral; Até o quinto ano, o investimento se paga e, por duas décadas, o Sindicato zera ou reduz em cerca 80% a sua conta energética.
A defesa do meio ambiente é prática no Sindicato. O Clube de Campo com sete alqueires, por exemplo, preserva quatro de mata nativa. A energia solar instalada hoje vai gerar benefícios ambientais de curto e longo prazos, ajudando a reduzir o efeito-estufa.
Visão – O engenheiro Lucas Trettel elogia a visão da diretoria da entidade. Ele diz: “A opção pela energia solar mostra o Sindicato sintonizado com o esforço mundial por qualidade de vida no presente e para gerações que virão”.
O investimento em fontes de energia limpa vai aumentar. O presidente Josinaldo Cabeça também ressalta a oportunidade industrial. “O Brasil, com o tamanho que tem e 210 milhões de habitantes, pode desenvolver uma potente indústria energética e ser um modelo para o mundo”, afirma.
Guarulhos tem um terreno de 500 mil metros quadrados destinado ao Parque Tecnológico, que custa a ser instalado. Para o presidente Cabeça, esse Parque poderia abrigar empresas de energia limpa também incubadoras. Ele diz: “Se quisermos indústria forte, com bons empregos e tecnologia, o poder público, os empresários e a sociedade têm que trabalhar e somar forças nesse sentido”.
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