O mercado do transporte de valores no Brasil é dominado por um grupo restrito: Brinks, Prosegur, TB Forte e mais algumas. Várias são multinacionais, grande porte, que prestam serviço pra bancos.
Ou seja, operam num segmento rico do mercado.
Os Sindicatos de SP, Rio, Minas, RS e DF estão em campanha salarial. Data-base 1º de julho. As entidades estão unidas e mobilizam suas bases, porque a negociação emperrou. A campanha do transporte de valores engloba cerca de 25 mil trabalhadores. Na sexta à tarde, havia informações de retomada das negociações no Estado do Rio.
O patronato quer impor banco de horas, compensação e jornada intermitente. “Na prática, isso significa precarizar o trabalho e reduzir o ganho do trabalhador”, critica João Passos, que preside o SindForte do Estado de SP. Desde 1992, o SindForte fecha acordos com avanços. A Convenção Coletiva de Trabalho também não abriga itens como banco de horas e compensação. Este ano, porém, o patronal sequer propõe reajuste pelo INPC.
MINAS – O Sinttrav-MG denuncia a postura dos patrões. O presidente da entidade, Emanoel Sady, gravou vídeos em frente às empresas Brinks e Prosegur.
Seus vídeos bombaram nas redes.
Além de denunciar o patronato, ele pede que os trabalhadores resistam. Atos e protestos devem ocorrer nos Estados pra forçar a retomada das negociações.
Mais – Acesse http://sinttrav.org.br/ e https://sindforte.org.br/