Temporada eleitoral começou. Toda atenção!

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Começa a temporada eleitoral. Candidatos a vereador, prefeito e vice virão pedir nosso voto. E muitos de nós também estaremos engajados em determinadas candidaturas, com as quais temos mais afinidades.

Todo candidato se acha preparado. Mas não é bem assim. E nem todo eleitor tem critérios sólidos para fazer a escolha. Há os que votam em quem o chefe indica, o pastor recomenda, o líder de bairro apoia, o marido impõe e assim por diante.

Penso, porém, que a eleição exige sermos seletivos. Portanto, na dúvida, não vote no candidato sobre o qual pairem incertezas sobre sua formação e conduta. Procure se esclarecer, para que o voto seja consciente.

Na eleição o que também não falta é plano de governo, muitos dos quais são extensos, cansativos e desligados da realidade. Claro que o candidato precisa apresentar um plano de trabalho. Mas plano de governo não elege ninguém.

Como o povo vota, então?

O eleitor vota na biografia do candidato, na sua história de vida ou seu comportamento político.

O eleitor vota na postura do candidato. Ou seja, na sua conduta e posicionamento frente aos problemas coletivos reais.

O eleitor vota no discurso. Mas, para isso, o discurso tem que ser convincente, tem que ser sintético, tem que ser coerente e verdadeiro.

Vamos pensar em termos de Guarulhos. Do que nossa cidade precisa. Penso que precisa de: 1) Emprego; 2) Desenvolvimento industrial, comercial e de serviços; 3) Apoio às empresas já instaladas no município; 4) Estímulo para novas empresas e novos negócios; 5) Oportunidades ao primeiro emprego; 6) Qualificação aos já empregados; 7) Requalificação aos desempregados; 8) Fortalecimento da rede pública de saúde, especialmente do Programa de Saúde da Família; 9) Educação pública de qualidade, com valorização dos educadores; 10) Saneamento básico.

E tem dinheiro pra isso? Guarulhos tem. Basta governar com base nas prioridades reais da população, buscar recursos junto aos governos do Estado e da União e ter pulso firme na gestão pública.

O voto de cada um de nós, ainda que bem dado, pode nem ter poder de melhorar muita coisa. Mas o voto mal dado certamente ajuda a piorar tudo. Voto mal dado pode eleger incompetentes, oportunistas e desonestos. E pode dar poder a quem é do mal.