Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que o tratamento precoce contra a Covid-19, amplamente defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, aumenta o risco de desenvolvimento de outras doenças, como a Lesão Renal Aguda (LRA).

A hidroxicloroquina e a azitromicina, além de comprovadamente não terem eficácia no combate à doença, podem inclusive agravar a saúde e até levar a óbito àqueles que optarem por esse tratamento.

A pesquisa da Unifesp avaliou a incidência da LRA em pacientes internados em decorrência da Covid-19. Em um total de 278 casos, 198 apresentaram problemas graves nos rins. Desses, metade realizou o chamado tratamento precoce.

Mortes – Em notícia veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo, existem mortes por hepatite que estão sendo investigadas para ligação com o uso desses medicamentos na esperança de evitar o contágio pela Covid-19. Na mesma reportagem, outros pacientes precisaram entrar na fila de transplante de fígado após o tratamento.

De acordo com o médico do Hospital das Clínicas de SP, dr. Luiz Carneiro D’Albuquerque, os pacientes chegam com a pele amarelada e histórico de uso de ivermectina e antibióticos. “Quando fazemos exames no fígado, vemos lesões compatíveis com hepatite medicamentosa. Vemos que esses remédios destruíram os dutos biliares, que é por onde a bile passa para ser eliminada no intestino”, explica.

MAIS – Clique aqui e acesse a análise da Unifesp.

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