Cresce nas direções sindicais o repúdio ao governo Bolsonaro. A União Geral dos Trabalhadores, que já havia decidido participar do ato dia 24, agora cuida da parte operacional. Sexta (16), seus dirigentes reuniram-se para ajuste das falas durante o ato e edição de um folder específico da Central.

Ricardo Patah, seu presidente, falou com a Agência Sindical. “Vamos reforçar a pauta sindical nas manifestações do dia 24. Auxílio Emergencial de R$ 600,00, respeito aos direitos e emprego são prioridades”, ele afirma. Segundo o dirigente, a pandemia preocupa e a vacinação precisa avançar.

No seu protesto, a Central também critica as reformas neoliberais do governo, que cortam direitos e arrocham a renda dos Servidores Públicos.

Para o sindicalista, os protestos do dia 24 não vão deixar em segundo plano a questão democrática. “A defesa da democracia fortalece o combate ao governo e a seus desmandos”. Na sua avaliação, a palavra de ordem “Fora Bolsonaro” é consequência do repúdio amplo e geral.

“Temos que olhar a situação toda. São quase 550 mil mortos pela Covid-19, atrasou a vacina, o desemprego cresceu, o custo de vida sobe. Os protestos são resultado do mau governo e da irresponsabilidade do presidente da República”, diz o ugetista.

Nacional – A UGT tem 1.386 entidades filiadas, em todo o território nacional. Em SP, os ativistas da Central participarão do ato na Avenida Paulista, dia 24. Nas demais regiões, a participação se dará conforme as condições locais.

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