No dia (5/7) em que a Petrobras eleva o preço de combustíveis e o gás de cozinha acumula alta de 38% no ano, o presidente Jair Bolsonaro anuncia mais três meses de Auxílio Emergencial – mínimo de R$ 150,00, médio de R$ 240,00.
Ricardo Patah, presidente dos Comerciários de SP e da UGT nacional, falou à Agência Sindical. Ele critica: “O valor é muito baixo. Os mais pobres, ainda que comprem algum alimento, não conseguem comprar gás pra fazer a comida. O botijão já custa 10% do salário mínimo.
A conta de luz também sofreu várias altas”.
Para o sindicalista, o certo seria retornar o Auxílio Emergencial de R$ 600,00. “É o que as Centrais reivindicam desde o ano assado porque se trata de um valor que tem um impacto mais efetivo no comércio e na economia em geral”, ele destaca.
O sindicalista observa que, embora muitos preços de produtos e várias tarifas tenham subido, o governo manteve os valores do Emergencial de março.
“Nem a inflação foi reposta”, lamenta Ricardo Patah.
Centrais – Nesta terça, as Centrais Sindicais se reúnem pra tratar da pauta unitária (Vacina, Isolamento e Auxílio) e devem tomar posição também quanto ao Emergencial baixo e arrochado.
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