A maior luta dos Servidores públicos hoje é contra a PEC 32 – a reforma administrativa que desarticula o Estado e desarranja serviços essenciais. O esforço é pra que a medida não seja votada.
Ante o radicalismo neoliberal e de setores do Congresso Nacional, as dificuldades das entidades do funcionalismo têm são grandes. Mas há avanços.
Antonio Carlos Fernandes Lima Junior, presidente da Conacate e coordenador nacional do Movimento Basta!, diz: “Temos conseguido bom diálogo nas audiências públicas em Assembleias Legislativas e Câmaras”. Ele observa que “todo deputado ou senador tem ligações eleitorais nas Câmaras Municipais e Assembleias”.
Artur Lira, presidente da Câmara, e alinhado a Bolsonaro, quer aprovar a PEC até setembro, pra que vá ao Senado.
A luta contra o relógio é de ambas as partes. “Queremos até agosto concluir as audiências nas Assembleias dos 26 Estados e Distrito Federal”, diz Antonio Carlos.
O dirigente entende que, para fins de convencimento, é preciso “conscientizar primeiro o próprio Servidor e, paralelamente, mostrar à sociedade o desastre nacional que será a reforma administrativa”.
Receita – O governo alega falta de recursos. Mas a situação é outra: a arrecadação em maio atingiu R$ 142,106 bilhões, segundo a Receita Federal. Comparada ao mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 83,652 bi, houve aumento real de 69,88%.
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