Chama atenção na pauta Salarial dos Metalúrgicos da Força Sindical, que agrega 54 Sindicatos no Estado de SP e cerca de 700 mil trabalhadores, a reivindicação por vale-gás.
A ideia surgiu do Sindicato de São Paulo e Mogi das Cruzes, presidido por Miguel Torres, que também preside a Força Sindical e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos.
A Agência Sindical ouviu Miguel Torres. Confira os principais trechos:
Carestia – “Na verdade, o preço do gás virou sinônimo de carestia. Arroz, feijão, carne, está tudo caro. Mas pra que sejam preparados é preciso usar o gás”.
Abono – “Tradicionalmente, em épocas de pico inflacionário, o movimento sindical reivindica algum abono. Penso que o vale-gás é o abono dos tempos atuais”.
Antecipação – “Nossa data-base é novembro, mas a urgência imposta pela alta dos preços orienta que a gente reivindique o vale antes e durante a campanha”.
Assunto – “Em qualquer rodinha em porta de fábrica ou na família, o preço do gás está sempre presente”.
Mínimo – “O salário mínimo líquido pago ao trabalhador, depois de descontada a Previdência, é de R$ 1.017,50. Tem muito lugar pelo Brasil em que o botijão custa 10% disso ou mais”.
Alta – “O aumento na cesta básica, segundo o Dieese, passou de 22% em 12 meses. Devemos fazer de tudo pra reduzir na vida do trabalhador o impacto da alta de preços”.
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