Foi diferente assistir à abertura da 75ª Sessão da Organização das Nações Unidas. Não só por ser virtual, mas pela ausência criteriosa das autoridades que sempre lá comparecem, representando seus países, obedecendo assim aos protocolos da Organização Mundial da Saúde.
Uma abertura brilhante, mas totalmente paradoxal, onde o protagonista elogia os métodos de saúde nos quais ele não acredita – que não são praticados em seu país – e afirma ter vencido o Covid-19, mesmo sendo o segundo maior caso de morte pela pandemia no mundo.
Justifica a ajuda as micro e pequenas empresas, que não chegou a tempo às que realmente necessitam, dadas as questões cadastrais sempre presentes, o que contribuiu para a demissão de funcionários.
Essa “burrocracia” afetou não só milhares de empresas, que foram obrigadas a fechar e não receberam a tal ajuda, mas também por exemplo os trabalhadores da cultura, que, em alguns Estados, precisam preencher sete páginas de cadastro pra receber o tal auxílio.
Como segundo grande destaque, a luta para o equilíbrio da economia em plena pandemia, demonstrando que ficar em casa é coisa pra frouxo.
Retorno às aulas, das atividades gerais, ir à lotérica, à padaria, a praças cumprimentar pessoas é a melhor forma de estar apoiando seu povo. Afinal, “é só uma gripezinha”.
Nada se falou de testagem ou a respeito de estudo científico para resposta a tantas mortes, de imunidade de “rebanho”, enfim, como agir com segurança na situação de Calamidade Pública por ele mesmo decretada.
Entretanto, pra acalmar os ambientalistas, declarou que as queimadas não ocorreram na Amazônia Brasileira devido ao seu solo úmido e que os pontos de fogo encontrados são práticas utilizadas por índios e caboclos da região, que pouco ou nada afetam o meio ambiente.
No fecho, alerta que o Brasil está sendo usado pra ataques à administração dele, que é livre e independente.
Enfim, com o papo vazio, emoções não minimizam os problemas vividos neste Brasil Tupiniquim.