“O trabalhador se atordoa com todas as pressões: encolhimento da economia, pandemia, quadro funcional reduzido, despreparo para o enfrentamento de uma crise que parece sem fim e se afasta de quem é o seu maior aliado, seu SINDICATO.”
Obstáculos existem para todos. Precisamos estar preparados ou nos reinventar, buscando novas ações na reconquista da nossa soberania. É evidente que toda a transformação que o Governo Federal pretende quase sempre visa destruir o que foi construído a duras penas pelo Movimento Sindical, acarretando danos muitas vezes irreversíveis ao trabalhador.
Sendo assim, é correto afirmar, também que salários insuficientes, condições precárias de trabalho e precarização da mão de obra não darão sossego às famílias que há muito veem seus postos de trabalho ser destruídos.
O trabalhador se atordoa com todas as pressões: encolhimento da economia, pandemia, quadro funcional reduzido, despreparo para o enfrentamento de uma crise que parece sem fim e se afasta de quem é o seu maior aliado, seu SINDICATO.
Mas, cedo ou tarde, irá descobrir o erro e saberá aproximar-se, e então é neste momento que, com a dedicação necessária, participará da reconstrução do movimento sindical brasileiro.
O trabalhador assiste à insistência do Executivo atraído pela ganância e pelo desejo de atingir direitos com Medidas Provisórias, Decretos e Propostas de Emendas à Constituição, Projetos de Lei, sempre restringindo direitos, enquanto vê a luta imensa do Movimento no sentido de impedir tais exageros.
Foi assim com a MP 1.045 para o trabalhador privado, rejeitada pelo Senado, a PEC 32 para o Servidor, com mobilização pela sua rejeição e com o PL 3.
914/20, que tenta cobrar do trabalhador doente ou incapacitado o direito à gratuidade da Perícia Médica.
Tem Deputado pretendendo acabar com postos de trabalho em locais de revenda de combustível, implantando o autoatendimento, o que provocaria dispensa de aproximadamente 400 mil empregados em todo o Brasil.
Inexperiência ou busca do lucro a qualquer custo?
Sabe, Trabalhador: sua representação sempre será respeitada e o trabalho junto ao Congresso Nacional vai seguir, por entendermos que é nossa única saída para combater a crise econômica. Temos como alento a sua Representação e sempre a respeitaremos.
Não sei como pode um Parlamentar, que também recebeu de você representação pra estar no Congresso Nacional, não entende seu papel no enfrentamento da grave crise pela qual estamos passando, quer seja por inexperiência ou por irresponsabilidade.
Professor Oswaldo Augusto de Barros
Coordenador do FST – CNTEEC – FEPAAE
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