Nas grandes tragédias a solidariedade social é um indicador relevante do grau de coesão de um país. O povo brasileiro tem demonstrado ao longo de sua história que, à comoção, segue-se a solidariedade e isto nos une.
Na emergência da pandemia o MST, como vem fazendo em seus quase 40 anos, deu um novo exemplo de ação pertinente, persistente e efetiva de solidariedade humana.
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Organizou a ponte entre os produtores rurais familiares e os necessitados que sofrem as agruras da fome e transformou isto em uma política permanente da entidade e de seus apoiadores.
O exemplo do MST tem sido seguido pelo movimento sindical dos trabalhadores até mesmo com suas implicações internacionais.
Além de lutar pelo auxílio emergencial de R$ 600,00 para todos os necessitados até o fim da pandemia – a maior das solidariedades – o movimento sindical unido garantiu a ajuda dos trabalhadores venezuelanos e chineses ao povo brasileiro e empreendeu ações pontuais de distribuição de cestas básicas, materiais de limpeza, remédios e pratos de comida.
Destacando as iniciativas dos metalúrgicos e de seus sindicatos releva-se a distribuição de cestas básicas na favela de Heliópolis em São Paulo no 1º de Maio, a coleta de donativos, também no 1º de Maio em Curitiba com destinação das doações a entidades filantrópicas do estado e o drive thru em São Bernardo que recolheu e distribui 20 toneladas de gêneros; em todos os casos houve a colaboração de empresas solidárias.
São três exemplos memoráveis (existem outros de bancários, de engenheiros e de professores) que não esgotam as iniciativas, mas as retratam bem.
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A relevância do movimento sindical tem se demonstrado também na ação solidária que merece ser ampliada.
João Guilherme Vargas Netto – Consultor sindical e membro do Diap.
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