Aldo Rebelo tem longa trajetória na vida nacional.
Começou no movimento estudantil, elegeu-se deputado por vários mandatos, presidiu a Câmara Federal e também foi ministro de Estado por duas vezes.
A última, na Pasta da Defesa no governo da Presidente Dilma.
Nesta segunda, 16, ele foi entrevistado pelo jornal Valor Econômico, página A8. O ex-comunista do PCdoB defende pacificar o País para que haja governabilidade.
Quando parlamentar, Aldo Rebelo sempre manteve boas relações com o movimento sindical. Ele é o autor da Lei 9.956, que proíbe o self-service nos postos de combustíveis, em todo o território nacional, preservando mais de 400 mil empregos.
Responsabilidade – “A pacificação é um apanágio dos vencedores”, afirma. Aldo defende manter José Múcio na Pasta da Defesa. Argumenta: “Múcio foi indicado como um gesto de pacificação. Removê-lo seria um gesto em sentido contrário.” Sua fala faz referência a críticas a Múcio, que teria sido lerdo na reação aos ataques a instalações do Estado, em Brasília, dia 8.
Mas o ex-ministro, que também ocupou a Pasta da Ciência e Tecnologia, defende punição dura para quem atacou Congresso, Planalto e Supremo naquele domingo, 8. Ele comenta: “O protesto converteu-se em crime contras as instituições, o patrimônio público e contra a memória nacional”. Para ele, “a punição deve ser exemplar, a fim de ter efeito pedagógico e didático”.
Forças – O ex-ministro comenta a relação que deve haver entre o presidente Lula e as Forças Armadas. Ele afirma: “O presidente Lula já governou o País por duas vezes em clima de absoluta normalidade com as Forças Armadas”. E conclui: “Acho possível essa normalidade ser mantida no atual governo, pois ela é importante para a pacificação nacional”.
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