O Fórum das Centrais Sindicais – CUT, Força, UGT, CTB, CSB, NCST – firmou acordo com o governo da Venezuela pra ampliar o fornecimento de oxigênio hospitalar a Manaus.

A cidade enfrenta o mais grave quadro da pandemia no Brasil, com alto índice de óbitos. O governo Nicolás Maduro fornecerá, semanalmente, 80 mil metros cúbicos. As Centrais cuidarão também de ajudar na captação, transporte e distribuição.

China – Na noite de quinta (21), as Centrais fizeram reunião às 22 horas (horário de Brasília) com a Federação Nacional Sindical chinesa, em mais um esforço pró-vacina e a fim de romper o impasse criado pelo governo Bolsonaro.

O acordo com a Venezuela teve participação de todas as Centrais, mas houve protagonismo de Sérgio Nobre, presidente da CUT, que estava em viagem à região.

Com a Federação chinesa atuam as mesmas Centrais. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, afirma: “Nossa Central mantém relações de intercâmbio históricas com a Federação dos Sindicatos da China”.

Manaus – O oxigênio pra cidade, conforme acertado entre o governo venezuelano e o Fórum das Centrais, equivale à soma de três dias de produção das fábricas locais que fornecem o insumo àquela Capital.

As Centrais mobilizarão Sindicatos, Federações, Confederações e também a IndustriAll Brasil na tarefa urgente de garantir o envio de caminhões à Venezuela pra retirar o oxigênio que será levado a Manaus. Os dirigentes iniciaram quarta (20) contato com governos estadual e local pra articular essa cooperação e também com a iniciativa privada, setor de transporte e autopeças. O objetivo é conseguir peças, pois a Venezuela sofre embargo dos Estados Unidos.

“Sabemos da dificuldade pela qual passam o Brasil e os trabalhadores. Nosso presidente Maduro, que vem da luta sindical, quis dar uma resposta imediata ao chamado das Centrais brasileiras”, afirma o vice-ministro das Relações Exteriores, Carlos Ron.

Mais informações – Sites das Centrais