Não é novidade que acontece um desmanche brutal nos direitos trabalhistas no mundo e em especial no Brasil, que escolheu como alvo o Movimento Sindical.
É prática comum de governos tidos como liberais minimizar a importância do trabalho sindical, visto que ele é feito de forma criteriosa e ao mesmo tempo de uma efetividade legal de causar inveja àqueles que o atacam e buscam sua extinção.
Não só os trabalhadores se reúnem em Sindicatos. Os empreendedores, empresários, patrões, ou como queiram que sejam chamados, também assim se organizam.
O seu Sindicato profissional, em reuniões incansáveis com o patronal, negocia constantemente regras de bom convívio econômico e social, bem como Acordos ou Convenções Coletivas de Trabalho. Tais instrumentos garantem Piso salarial, aumentos, produtividade sobre a evolução da economia e o crescimento do setor, cláusulas de natureza social, como cesta básica, bolsa de estudos, plano de saúde, auxílio-funeral, entre dezenas de outras.
Sindicatos laborais fortes conquistam cláusulas mais benéficas para os seus representados. E é por isso que há grande interesse do poder em desestabilizar economicamente o seu Sindicato, tornando-o frágil e sem forças para brigar por benefícios e avanços.
Assim, seu salário independe do Salário Mínimo, que tem sofrido aumentos irrisórios, mas mesmo assim buscam desindexá-lo de seu efetivo papel, em prejuízo dos Aposentados e Pensionistas.
Razão cabe ao Papa Francisco, que afirma: “Não existe uma boa sociedade sem um bom Sindicato. E não há bom Sindicato que não renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas da economia em pedras angulares”.