Sábado, 16, a Catedral da Sé, palco de outras grandes manifestações democráticas, recebeu o Ato Inter-religioso contra a violência. Participaram religiosos de diversas correntes, ativistas e dirigentes sindicais. A iniciativa do evento foi da Frente Inter-Religiosa Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz, em parceria com a Comissão Justiça e Paz de SP, a Comissão Arns de Direitos Humanos, o Instituto Vladimir Herzog e a OAB-SP.
A ação também homenageou o indigenista Bruno Pereira, o jornalista Dom Phillips e o Guarda Marcelo Arruda. As viúvas de Bruno e Dom participaram da celebração em São Paulo, que se iniciou com uma oração indígena.
De acordo com os organizadores do ato, o objetivo foi de ressaltar a importância de defesa da vida, a terra e a cultura dos povos indígenas e tradicionais, proteger o meio ambiente e aqueles que lutam pra preservá-lo, em meio a violações sistemáticas e institucionalizadas de direitos.
Segundo o dr. Antônio Funari Filho, presidente da Comissão Justiça e Paz de São Paulo e um dos organizadores do evento, é preciso união de toda a sociedade para que haja democracia e o fim da violência. “A gente tem que começar a dar um basta na violência. A gente só vai recuperar a dignidade e o que foi destruído nos últimos anos se houver uma grande mobilização”, afirma.
Centrais – As Centrais Sindicais também participaram do evento. “É uma beleza ver a Catedral lotada de entidades religiosas e do movimento popular, com o mesmo objetivo: o combate à violência em nosso País”, diz Ricardo Patah, que representou a UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Correntes – O ato teve presença de católicos, anglicanos, metodistas, pentecostais, judeus, muçulmanos, bahá’ís, budistas, kardecistas, povos tradicionais de matrizes africanas, membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, representantes de povos indígenas, ativistas dos Direitos Humanos, além de representantes da sociedade civil e do movimento sindical.
MAIS – Sites das Centrais Sindicais.