O fim da violência contra a mulher será a principal bandeira das manifestações programadas para 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. O evento volta a ser realizado presencialmente em várias cidades, após quase dois anos de pandemia.
A data reforça a luta das mulheres contra a violência em todos os espaços – em casa, nas ruas, no trabalho, no ambiente virtual, em todos os setores da sociedade.
A mulher brasileira passou a sofrer ainda mais com a violência durante a pandemia. A procuradora regional do Trabalho (MPT), Adriane Reis de Araújo, comenta: “A experiência mostra que em crises econômicas, sociais e sanitárias as mulheres são vítimas de violência de gênero e de violência doméstica”.
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Pesquisa – Estudo feito pelo Instituto DataSenado, em parceria com Observatório da Violência Contra a Mulher, mostra que 86% das mulheres brasileiras perceberam um aumento das agressões contra elas no ano passado. A pesquisa ouviu três mil pessoas entre 14 de outubro e 5 de novembro de 2021. Cerca de 68% das pessoas entrevistadas conhecem alguma vítima e 27% declararam já ter sofrido violência.
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Atos – O lema dos atos do 8 de março deste ano é “Pela vida das mulheres, contra a fome, o desemprego e a carestia – Bolsonaro Nunca Mais!”. Nas principais cidades do Brasil ocorrerão manifestações.
Em São Paulo, o ato começa às 16 horas, concentração na Avenida Paulista, em frente ao Masp, e caminhada até a praça Roosevelt, na região central; no Rio de Janeiro a concentração será na Candelária e saída em caminhada em direção a Cinelândia; em Brasília a concentração para o ato será às 17h, no Museu da República. De lá, as militantes seguirão em marcha pela Esplanada dos Ministérios até a Alameda das Bandeiras.
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