Encerrada domingo (12) a 24ª Conferência Nacional dos Bancários, organizada pela Confederação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Durante o fim do evento, a categoria aprovou a minuta de reivindicações que será entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para dar início às negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2022.

Segundo a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, a categoria está disposta a lutar, já que os cinco maiores bancos do País registraram R$ 27,6 bilhões de lucro entre março de 2021 e março de 2022.

“Mais do que recompor a inflação, os bancários que trabalharam pra garantir lucros astronômicos aos bancos querem ter aumento real em seus salários e a manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho”, afirma Juvandia.

Social – Além das questões trabalhistas, a categoria está atenta às necessidades sociais no País. É o que afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva.

“As reivindicações da categoria são importantes, mas a consulta nos mostrou também que bancárias e bancários estão preocupados com o que acontece no País e querem um Brasil mais justo, com equidade, sem preconceito e discriminação, com emprego, mais investimentos em saúde e educação. Um País que valorize os trabalhadores”, explica Ivone.

Reivindicações – A categoria pede a recomposição do INPC e mais 5% de aumento real para salários e demais cláusulas econômicas, além de um aumento maior nos vales refeição e alimentação. Os bancários também estão engajados na luta pela manutenção de direitos da Convenção Coletiva.

MAIS – Acesse o site da Contraf-CUT.