19.9 C
São Paulo
segunda-feira, 13/01/2025

Carestia + Desemprego + Juros = Bolsonaro

Data:

Compartilhe:

A crise econômica que vem há tempos no País com a carestia, fome, inflação alta, gasolina e diesel com preços exorbitantes, juros altos, crédito caro, queda na produção e no consumo e uma taxa de desemprego que não para de crescer, castiga ainda muito mais a classe trabalhadora, principalmente aqueles de rendimentos menores e menos qualificados.

A classe trabalhadora está intensificando a luta por mudanças na economia, mais empregos e renda, combate à inflação e o preço do gás e da gasolina, política de valorização do salário mínimo, erradicação da fome, menos juros, fortalecimento da democracia, mais investimentos em saúde, educação e moradia.

A inflação está corroendo os rendimentos dos trabalhadores. As lutas sindicais também devem pressionar por mudanças na política econômica para reduzir a carga inflacionária sobre a população. Inflação que corrói os rendimentos, faz a população perder poder de compra e prejudica muito o mais pobres. É a carestia e a fome: está tudo muito caro!

É muito importante juntar nossas forças e promover a erradicação da fome e a carestia. Defendemos a imediata a implementação de políticas que priorizem a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.

Outro problema grave, principalmente devido ao descaso do governo, é o desemprego, que chega a 12%. Vale ressaltar que a orientação econômica conservadora que tem marcado a atuação do governo, numa política fiscal restritiva, que penaliza o setor produtivo, a falta de incentivos e a desindustrialização do País estão resultando no aumento gradativo de fechamento de postos de trabalho. O desemprego é multiplicador de injustiça social, da desagregação familiar, da violência e da fome no País.

Os juros em patamares estratosféricos faz parte desta equação perversa, que orienta a política econômica do governo. Juros altos, hoje a taxa básica é de 12,75% a.a., que seguram a produção, o consumo e a geração de empregos.

O termômetro dos tecnocratas tem se mostrado extremamente frio com o setor produtivo, que gera emprego e renda, mas com uma temperatura agradável para os especuladores. Na próxima reunião do Copom (Comitê de Política econômica), 14 e 15 e junho, as entidades sindicais farão atos contra os juros e a carestia.

Por isso neste momento, é necessário intensificar as nossas lutas, mobilizar a sociedade, reunir a força da classe trabalhadora nas ruas e para promover um futuro de mudanças que transformem o país.

Clique aqui e leia mais artigos.

Conteúdo Relacionado

Virando a chave em defesa da democracia – Eusébio Neto

O ano de 2025 começa com significativas mudanças no cenário geopolítico mundial. Antes mesmo de tomar posse, no dia 20 de janeiro, o presidente...

Globo de Ouro para os que defendem a democracia – Neiva Ribeiro

O Globo de Ouro conquistado pela atriz Fernanda Torres representa uma vitória de todos nós. Ou alguns de nós.O filme Ainda Estou Aqui conta...

Plataformas se convertem em estruturas geopolíticas da extrema direita – Sérgio Amadeu

Para atrair e prender a atenção das maiorias, as redes sociais online estimulam o sensacionalismoO modelo de negócios das redes sociais online é baseado...

Ano de esperança e trabalho – Josinaldo J. de Barros

O ano de 2024 foi positivo pra economia brasileira. O Produto Interno Bruto cresceu em torno de 3,5%. Nos Estados Unidos, esse crescimento deve...

Prepare-se, 2026 já está na ordem do dia – Marcos Verlaine

Entramos no ano estratégico para o governo, porque no próximo, em 2026, teremos o pleito que vai eleger presidente e vice (2), governadores (27),...