As Centrais Sindicais brasileiras devem se reunir hoje (terça), à tarde, com representantes do UAW – United Auto Workers of America – Sindicato que representa cerca de 40% dos trabalhadores da indústria automobilística nos EUA.
A entidade lidera greve nas chamadas “três grandes” montadoras: General Motors, Ford e Stellantis (ex-Chrysler). A luta principal é por aumento de salário.
Mas os sindicalistas também tentam obstar o movimento das montadoras de instalar plantas elétricas em Estados onde a legislação é hostil a Sindicatos (Union Bust). Nos EUA, a legislação varia por Estado.
A dimensão da greve fez o próprio presidente Joe Biden apelar às montadoras que aumentem os salários dos empregados. O líder norte-americano tem no sindicalismo uma de suas bases políticas e eleitorais.
Um outro problema combatido pelos trabalhadores é que, enquanto os salários sofrem arrocho, a distribuição de dividendos e pagamentos a CEOs se multiplica.
Greves e manifestações não são procedimentos comuns no sindicalismo dos Estados Unidos. Mas a paralisação atual é de repúdio ao arrocho.
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