11 C
São Paulo
quinta-feira, 12/06/2025

Centrais, OAB, CNBB e outras entidades se unem por democracia

Data:

Compartilhe:

As entidades organizadas ampliam ações em defesa da democracia e das instituições do Estado Democrático. O objetivo também é combater os ataques do presidente Bolsonaro à democracia, aos direitos e à vida – a ação governamental contra a Covid-19 é um fracasso chocante.

Com esse objetivo, representantes das principais Centrais, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, da Ordem dos Advogados do Brasil, de movimentos populares, além de outras organizações civis, realizaram importante videoconferência terça (2). Mais de 50 entidades foram representadas.

UGT – Ricardo Patah, presidente da UGT, avalia positivamente a aliança de entidades representativas pra impedir a volta ditadura que o governo tenciona implantar. “Maior parte da sociedade reconhece e repudia essa situação”. Ele completa: “A mobilização é a saída para reverter e impedir a implantação de um sistema autoritário. Ajudamos a acabar com a ditadura e agora vamos impedir a instauração do fascismo”.

Democracia – Na avaliação de Pedro Kelson, do Pacto pela Democracia, essa ponte entre as instituições é fundamental no momento atual. “Criamos um canal de diálogo entre setores que têm estratégias diferentes, mas o ponto de convergência está na defesa da democracia. Porque esse presidente se mostrou incapaz de comandar o País. Num momento de crise econômica e da saúde, ele trabalha pelo caos social e já demonstrou que não vai parar. Daí a importância de unir todos os setores da sociedade contra essas agressões”, afirma Pedro.

Força – Segundo João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, as entidades também discutem a possibilidade de fazer uma ampla mobilização com diferentes setores da sociedade. “Foi um primeiro encontro. Agora vamos constituir um grupo de trabalho e definir as atividades que serão realizadas. Do jeito que está não pode continuar”, alerta.

De acordo com o sindicalista, não ficou definido se as atividades serão virtuais ou presenciais. “Alguns dirigentes defendem ir às ruas. Outros, atos virtuais que reforcem o isolamento social. Há inclusive a possibilidade de uma grande mobilização, como fizemos no 1º de Maio Unificado”.

STF – Outro ponto de convergência é a defesa do Supremo Tribunal Federal. Todos os participantes manifestaram apoio ao STF e ao papel desempenhado pela Corte máxima. Essa defesa se alinha ao manifesto de 200 empresários, sindicalistas, religiosos e advogados, em abril, em apoio ao Supremo. “É inadmissível a pregação do ódio. Não aceitamos que o Presidente atue por interesses próprios ou dos seus filhos. Por isso, todo nosso apoio ao Supremo Tribunal”, diz Juruna.

Conteúdo Relacionado

Na OIT, Patah valoriza justiça e trabalho

O presidente da UGT, Ricardo Patah, representou os trabalhadores brasileiros na 113ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho, em Genebra, Suíça.Discurso nesta quarta, 11,...

Dieese apura alimentos mais baratos

Notícia boa. Pesquisa mensal do Dieese aponta que valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 15 das 17 Capitais. De abril para maio,...

Rodoanel vai contratar mais 680

O Brasil vive uma fase de grande oferta de empregos. Em São Paulo, só o trecho Norte do Rodoanel oferece mais de 680 vagas...

Sindcine define Pauta no RS

Nesta quarta (11), a partir das 19 horas, acontece assembleia dos técnicos em cinema e audiovisual do Rio Grande do Sul. Será remota, pelo...

Explosões mostram os riscos do GNV

A falta de fiscalização relativa ao uso do Gás Natural Veicular - GNV - se tornou risco constante para os frentistas. Dia 20 de...