Na mesma manhã em que um grupo de brasileiros era repatriado de Gaza para o Brasil, aconteceu em São Paulo manifestação sindical pelo cessar-fogo na guerra entre Estado de Israel a Palestinos.
Presentes CUT, Força Sindical, UGT, CTB e CSB, além de vários Sindicatos, entre os quais Sintaema, Comerciários de SP e Metalúrgicos de Guarulhos e Região. O ex-deputado federal Jamil Murad (PCdoB) também participou.
Além dos pedidos de cessar-fogo e resgate de civis da Faixa de Gaza, os dirigentes fizeram questão de exaltar os esforços do Presidente Lula, da FAB e da diplomacia nacional em prol da paz e a fim de salvar vidas de civis, especialmente crianças e mulheres.
A Agência Sindical cobriu o ato, ouvindo diversos dirigentes.
Classe – João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical observou que a paz é bandeira histórica da classe trabalhadora. Segundo ele, “a paz protege o mais fraco, especialmente as crianças, mulheres e as pessoas pobres, em geral”. Ele também lamentou o caos econômico provocado pelas guerras.
Pela UGT, falou Josemar Andrade. Ele afirma: “Aqui hoje não é um ato a favor de uma e contra a outra. Nossa manifestação é pela paz, sem a qual não há progresso, emprego, renda e dignidade para as pessoas”.
Sérgio Nobre, da CUT, destacou a atuação do governo Lula e da diplomacia brasileira. Ele diz: “Somos um país pacífico e Lula reafirma a posição histórica do Brasil. Hoje é um dia feliz para todos também porque 32 pessoas que estavam sofrendo em Gaza puderam ser repatriadas, com segurança”.
Deputado – Jamil Murad conta que já esteve várias vezes na Palestina. Ele critica a agressividade israelista, apoiada pelos Estados Unidos. Para o ex-parlamentar, “guerra pressupõe algum tipo de equilíbrio entre as partes, que inexiste no atual conflito”. Portanto, ele afirma, “o que ocorre é um massacre contra um povo pobre e desprotegido”.
Local – A partir das 10h30, a manifestação ocorreu nas escadarias do Teatro Municipal, Centro de São Paulo.
MAIS – Sites das Centrais Sindicais.