A tarde da segunda, 22, foi ocupada pelas Centrais Sindicais na reafirmação da pauta unitária e encaminhamento de ações junto ao Congresso Nacional. No centro, cinco pontos:
1) Vacina pra todos. Plano nacional de vacinação, baseado no Programa do SUS, articulando Estados, Municípios e setor privado.
2) Auxílio Emergencial e Proteção ao Emprego.
Garantir na pandemia o Auxílio de R$ 600,00 e meios pra pagar os trabalhadores com contrato suspenso ou jornada reduzida.
3) Emprego e renda aos desempregados. retomar obras paradas; investimentos públicos e privados em infraestrutura; apoiar as micro e pequenas empresas; usar poder de compra do governo pra estimular setor produtivo; apoiar agricultura familiar; medidas de Prefeituras e governos estaduais por empregos emergenciais.
4) Solidariedade. Manter as campanhas de ajuda solidária das entidades sindicais, assim como colocar a estrutura a serviço do sistema nacional de vacinação.
5) Organização sindical e negociação coletiva.
Reforçar a estrutura sindical, inovando nos meios, pra uma ação condizente com as mudanças no mundo do trabalho – entidades representativas e meios de sustentação.
UGT – Ricardo Patah, presidente da UGT, avalia: “A reunião foi boa e prática. Sem vacina, não vamos conseguir destravar a economia. Os dirigentes já estão em Brasília pra tratar com parlamentares. Não há tempo a perder”.
CTB – Segundo Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, as entidades estão firmes no combate às crises econômica e sanitária. O governo, ele diz, é responsável pela lentidão na vacinação. “A Pfizer ofereceu doses do imunizante. Mas o governo fez pouco caso pros perigos da doença”, critica. Sobre o Emergencial, adianta: “Vamos pra Brasília mostrar aos congressistas que com os R$ 200,00 sugeridos por Bolsonaro é impossível sustentar uma família”.
Senado – Nesta quarta, os dirigentes terão agenda cheia na Capital. Às 11h30 deve ocorrer reunião com Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado.
MAIS – Sites das Centrais.