24.1 C
São Paulo
segunda-feira, 9/12/2024

Centrais repudiam terrorismo

Data:

Compartilhe:

O repúdio aos ataques terroristas bolsonaristas, na tarde deste domingo (8), em Brasília, é geral no movimento sindical. As Centrais Sindicais assinam Nota contra a destruição do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal e cobram “medidas enérgicas e exemplares contra atos terroristas”.

No entender das Centrais, “Sindicatos devem atuar para proteger Estado Democrático de Direito”. Inúmeras outras entidades também se pronunciaram contra, inclusive a CNI – Confederação Nacional da Indústria, a mais forte entidade empresarial do setor fabril.
Nota das Centrais:

“As Centrais Sindicais, representando os trabalhadores do Brasil, repudiam veementemente a ação terrorista em Brasília, através da invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo – STF.Trata-se de um complô golpista que visa desacreditar o Estado de Direito e que, de forma criminosa, contou com a leniência do governo do Distrito Federal.

Isso é inaceitável! O Brasil não pode continuar sob o caos e a desordem que marcaram os últimos quatro anos. Exigimos ação enérgica do governo para garantir a soberania popular, o cumprimento da Constituição e o pleno exercício da democracia. Soberania que, através do voto, elegeu o presidente da República e todos os integrantes do Congresso Nacional.

Expressamos nossa solidariedade aos membros do três Poderes da República e manifestamos nosso apoio às iniciativas e medidas necessárias e urgentes para ocupar a nossa institucionalidade rapidamente, com a intervenção federal no GDF – Governo do Ditrito Federal.

Orientamos todas as entidades sindicais e seus dirigentes que se mantenham vigilantes, atentos às iniciativas que tomaremos e cientes que a democracia é um bem valioso, conquistado pelos trabalhadores e por toda a sociedade.

São Paulo, 8 de janeiro de 2023

Sérgio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores);
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical;
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores);
Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras; do Brasil);
Antonio Neto, Presidente da CSB, (Central dos Sindicatos Brasileiros);
Moacyr Roberto Tesch Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores);
Nilza Pereira de Almeida, Secretária-geral da Intersindical (Central da Classe Trabalhadora);
Emanuel Melato, Intersindical instrumento de Luta;
José Gozze, Presidente da PÚBLICA Central do Servidor.

Conteúdo Relacionado

Valor da cesta básica cresce nas 17 Capitais

O governo deveria estabelecer como prioridade máxima o controle dos preços dos produtos da cesta básica. Veja: de novembro de 2023 ao mesmo mês...

Assistência jurídica é forte nos Comerciários

Maior entidade da categoria no País, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo também se destaca na prestação de serviços. Um dos pilares é...

Semifinal do Futsal vai movimentar o Clube dos Metalúrgicos

Faltam apenas dois domingos para o campeão do 18º Campeonato de Futsal dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região ser conhecido. Semifinal acontece neste domingo,...

Vigilantes de todo o Brasil se reúnem em SP

A vigilância privada seguia lei de 1983. Lei 7.102. Porém, de lá até hoje, o setor mudou muito e precisa operar em novas condições...

Metalúrgicos veem avanços nas negociações

A Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP fechou acordos coletivos com a maioria dos Grupos patronais, beneficiando as bases dos 54 Sindicatos. Em...