As Centrais Sindicais se reuniram nesta terça (30) pra reforçar a luta por Auxílio Emergencial de R$ 600,00. Na quinta, elas voltam a se reunir, a fim de tratar de ações solidárias, como fornecimento de cestas básicas para a população mais afetada pela Covid-19.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, expõe a preocupação das entidades. Ele diz: “Se a Medida Provisória não for a voto, e caducar, acabará prevalecendo o arrocho do governo sobre o Auxílio”.
A MP 1.039 fixa valores baixos, de R$ 150,00 até R$ 375,00.
Ação – As Centrais devem divulgar hoje (31) documento em que chamam os parlamentares pra que votem a Medida e ajudem a elevar o valor do benefício. Documento semelhante deve ser enviado a governadores e prefeitos, pedindo engajamento das bancadas na aprovação da MP e aumento do Emergencial. Outro passo, diz Miguel, é a abordagem direta, pelos Sindicatos, dos parlamentares em suas bases eleitorais.
A mobilização pró-votação da MP e aumento do benefício deve englobar também a sociedade. Para o presidente da Força Sindical, “é importante engajar entidades da sociedade civil e órgãos profissionais, como OAB, ABI e outros”. Os brasileiros mais pobres ficaram sem receber Auxílio Emergencial durante os primeiros 90 dias deste ano.
O pagamento, a partir de abril, será em valores menores, além do que a MP exclui cerca de 22 milhões de pessoas.