As Centrais Sindicais vão às ruas na terça, 3 de novembro, pelo Auxílio Emergencial no valor de R$ 600,00. Os sindicalistas também reivindicam a derrubada do veto do presidente Bolsonaro à prorrogação da desoneração da folha de pagamento.
A manifestação acontece em frente ao prédio do Banco Central, na avenida Paulista, 2.163. A partir das 11 horas.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, destaca a importância do ato. “Vamos pressionar o governo, parlamentares e alertar a sociedade sobre a importância das duas iniciativas”, afirma.
Auxílio – Em 17 de setembro, as Centrais lançaram a campanha unitária “600 Pelo Brasil – coloca o Auxílio Emergencial pra votar, Maia”. O objetivo é pressionar o Congresso Nacional a votar a Medida Provisória 1.000/2020 e elevar pra R$ 600,00 até dezembro.
“Hoje, mais de 65 milhões de brasileiros dependem exclusivamente desse valor pra sobreviver. Reduzir o Auxílio para R$ 300,00, neste momento, é um crime”, critica Sérgio Nobre, presidente da CUT.
Desoneração – Segundo Ricardo Patah, presidente da UGT, a desoneração da folha é importante para o setor empresarial os trabalhadores. “Desonerar a folha é fundamental pra manter empregos. Se o veto continuar poderemos perder 1,5 milhões de postos de trabalho”, alerta Patah.
Diversas categorias participam da manifestação dia 3. Metalúrgicos, comerciários, frentistas, padeiros, construção civil, telemarketing, bancários, entre outras.
Para João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força, é fundamental uma ampla participação. “Nossa voz somente será ouvida se nos unirmos em defesa dos direitos, dos empregos e da renda dos brasileiros”, comenta.
Mais – Acesse o site das Centrais.