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quarta-feira, 28/05/2025

Comerciários protestam nas Americanas (RJ)

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Sindicalistas comerciários de todas as Regiões realizaram encontro on-line terça (24) para análise do rombo bilionário nas Lojas Americanas e providências. Há temor de que a bomba caia no colo dos empregados, que podem perder os empregos e não receber as verbas rescisórias.

Os sindicalistas criticam os banqueiros controladores da Americanas, Jorge Paulo Lemann, Beto Sucupira e Marcel Telles, que rejeitam injetar dinheiro capaz de reorganizar as finanças da rede, que tem mais de 1.300 lojas.

O presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de SP, Ricardo Patah, afirma: “A Americanas poderia vender a rede Hortifruti, que ainda não está contaminada pela crise, e reforçar o caixa da empresa”.

Há receio de que comecem os cortes, seguidos de calote nas verbas rescisórias. A pressão sindical continua e as entidades farão protesto na matriz da Americanas, na cidade do Rio.

Da reunião on-line terça, participou também Luiz Carlos Motta, deputado federal reeleito pelo PL de SP e presidente da Confederação da categoria (CNTC) que reúne 25 Federações e mais de 400 Sindicatos. Motta adianta que, como representante dos comerciários, está traçando ações na Câmara a serem postas em prática, em 1º de fevereiro.

As Centrais e demais entidades avaliam Motta como aliado importante. Ele informa haver protocolado apresentação de proposta de PL que valorize a participação das entidades sindicais em todos os trâmites ligados à garantia dos direitos dos trabalhadores, ante casos de recuperações judiciais e/ou falências.

Segundo o deputado, os trabalhadores seriam os primeiros a ter seus direitos resguardados por lei, a curto prazo. Luiz Carlos Motta adianta que assinará pró Comissão de Inquérito Parlamentar, já proposta, a fim de investigar na Câmara o caso Americanas.

O parlamentar também sugerirá ao governo criar Grupo de Acompanhamento da Crise das Americanas, que inclua os comerciários. E completa: “Vou solicitar ao Ministério Público do Trabalho providências pra proteger os direitos trabalhistas”.

MAIS – Acesse os sites dos Sindicatos dos Comerciários de SP, do Rio de Janeiro e da Fecomerciários.

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