A coordenação brasileira da Internacional de Trabalhadores da Construção e Madeira (ICM) se reuniu quinta, 27, no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP). Entre os temas abordados, destacam-se os preparativos para o 6º Congresso Mundial da ICM, que acontecerá no final de 2026, em São Paulo.
As sugestões levantadas serão reunidas e levadas ao filipino Ambet Yuson, presidente da ICM, que virá ao Brasil em março. No dia 25, Yuson estará presente na cerimônia de filiação da Sintracon-SP à Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Mobiliário do Estado de São Paulo, na capital paulista. Nos dias 26 e 27, ele estará em Brasília pra se reunir com membros brasileiros da ICM.
Estiveram presentes diversas lideranças sindicais, como Ramalho da Construção, presidente do Sintracon-SP; Ricardo Patah, presidente da UGT; Nilton Freitas, representante regional da ICM América Latina e Caribe; Raimundo Ribeiro Santos Filho, presidente do Comitê Regional da ICM ALC; João Carlos Juruna, secretário-geral da Força Sindical; Raimundo Suzart, presidente da CUT-SP; e Denilson Pestana, secretário de Relações Internacionais da Nova Central.
O encontro foi importante para o alinhamento das pautas brasileiras ao Congresso, que terão que ser conciliadas com demandas de outros países. Também foi realçada a necessidade de fortalecer a sindicalização, especialmente em um contexto de transição energética e mudanças no mercado de trabalho.
Ramalho da Construção (presidente do Sintracon-SP) lembra que, antes do Congresso da ICM, um grande evento para o setor é a COP 30, Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, em novembro, no Pará. Para o dirigente sindical, algumas oportunidades já foram perdidas.
“Belém não tem estrutura pra receber seis mil pessoas. O que vai acontecer é que será preciso contratar três transatlânticos pra abrigar os convidados. Eu tinha sugerido à comissão organizadora a construção de 3,4 mil unidades de casas de madeira, que depois seriam doadas à população local, mas infelizmente a proposta não foi atendida”, lamenta.
MAIS – Sites da Sintracon-SP, da UGT e da ICM (em inglês).




