Correios e trabalhadores se reúnem nesta quarta, no TST

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Trabalhadores dos Correios participam nesta quarta, às 14 horas, de audiência preliminar de mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). O pedido de dissídio coletivo no TST foi ajuizado pelos Correios e pelo Ministério Público do trabalho, que tenta mediar o impasse por solicitação da categoria.

A greve, iniciada na noite do dia 17, é motivada pela tentativa da empresa de alterar 70 das 79 cláusulas do Acordo Coletivo dos trabalhadores.

Entenda – Em outubro do ano passado, o TST concedeu reajuste de 3%, manteve quase todas as cláusulas (exceto do plano de saúde) e fixou em dois anos a duração do acordo, até 31 de julho de 2021.

Insatisfeita, a ECT recorreu ao Supremo Tribunal Federal e conseguiu liminar que reduziu a duração do acordo pra um ano. Na semana passada, uma decisão definitiva do STF validou esse prazo.

Diálogo – Com a decisão os trabalhadores estão sem a proteção do ACT, expirado em 31 de julho. Agora, a discussão recomeça do zero, novamente no TST.

Elias Cesário, o Diviza, presidente do Sintect-SP e da Findect (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Correios), afirma: “Nós tentamos dialogar. A última saída foi a greve. Ainda preferimos o caminho da negociação. Mas não vamos desistir dos nossos direitos”.

Colapso – A greve mobiliza 70% do efetivo. São Paulo e Rio de Janeiro correspondem a 80% do serviço postal. “Se a greve continuar, o sistema vai entrar em colapso. As encomendas não vão chegar a outras regiões do País”, alerta Douglas Melo, secretário de Comunicação da Findect e do Sintect-SP.

Mais – Acesse os sites do Sintect-SP e Findect.