Mesmo na pandemia, ainda que num País golpeado, apesar do avanço da extrema direita, o Diap publicou o “Cabeças do Congresso” por 30 anos seguidos. A edição de 2024, que terá também versão impressa, é a de número 30.
Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar. Entidade foi fundada em dezembro de 1983, com o objetivo principal de assessorar o sindicalismo nas matérias parlamentares de interesse dos trabalhadores. Seu apoio foi decisivo na Assembleia Constituinte, nos temas ligados ao mundo do trabalho.
Atual Diretor de Documentação e há 14 anos na instituição, Neuriberg Dias afirma: “A publicação com os 100 parlamentares mais destacados não visa apenas à questão trabalhista. Buscamos dar à sociedade informações e parâmetros acerca do deputado ou senador eleito pelo cidadão em todo o País.”
Com os anos, os critérios de seleção foram alargados e aprofundados. Neuriberg explica: “Independentemente da posição ideológica do parlamentar, buscamos mostrar a amplitude de seu mandato, articulação e também a influência no partido e no Congresso Nacional”.
Paim – Um só parlamentar figura entre os “cabeças” nas 30 edições. É o gaúcho (e ex-metalúrgico) Paulo Paim, que chegou no Congresso como deputado federal, foi Constituinte e agora é senador (PT) há vários mandatos. Seguramente, o parlamentar mais identificado com a pauta sindical e trabalhista.
Avaliadores – A avaliação do parlamentar é feita pelos consultores do Diap, assessores técnicos dos gabinetes de deputados e senadores e também por jornalistas que cobrem o Congresso.
Distribuição – A edição impressa do livro os “Cabeças do Congresso”, com 100 nomes consolidados e outros 50 em ascensão, deve ser finalizada em julho. O Diap distribui a seus filiados, aos parlamentares eleitos, como também a assessores técnicos e jornalistas que cobrem a área política.
MAIS – Site do Diap.