Os presidentes da Força Sindical, Miguel Torres, e CUT, Sérgio Nobre, estão em Caracas, na Venezuela, desde o dia 2 de novembro. O objetivo da visita é retribuir a solidariedade dos trabalhadores venezuelanos ao povo brasileiro durante a pandemia.
Em janeiro deste ano, em plena crise sanitária e com grave falta de oxigênio em Manaus (AM), o governo de Nicolás Maduro doou 130 mil litros do gás para os hospitais brasileiros. Os sindicalistas alertam que, apesar da humanidade, o governo de Jair Bolsonaro não reconhece a legimitidade do presidente Maduro, chegando a retirar a equipe diplomática do país vizinho.
Em reunião com ministros, Miguel Torres afirmou que o gesto da Venezuela, além de ter salvo muitas vidas, não tem preço. Sérgio Nobre também aproveitou o encontro para agradecer.
“A unidade e troca de experiência entre todos os trabalhadores latino-americanos é muito importante para o movimento sindical e pra região. Temos lutas semelhantes, em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia e da soberania de cada país”, ressaltou o dirigente cutista.
Sindicalismo – A comitiva dos dirigentes brasileiros vai até sábado (6). Até lá, serão realizadas reuniões com lideranças sindicais e sociais da Venezuela. Além disso, haverá também visita à Usina de Sidor, em Orinoco, que produziu o oxigênio hospitalar doada ao Brasil.