Dirigentes de entidades que representam enfermeiros, técnicos e auxiliares estão, desde o início da semana, em Brasília pra dialogar com senadores sobre a importância da aprovação do Piso Salarial Nacional da Enfermagem, que está previsto no Projeto de Lei 2.564/2020.
Além de instituir o Piso pra categoria, o PL também condiciona que a jornada de trabalho deverá ser de 30 horas semanais. Esse Projeto é de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES).
Os representantes dos enfermeiros estiveram reunidos com parlamentares a fim de contar com apoio na votação. Agora, falta a vontade do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), colocar a proposta em votação.
Secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS-CUT), Isabel Cristina Gonçalvez, explica que há disputa entre os profissionais da enfermagem e o setor patronal. “Tem sido muito difícil. Há uma pressão muito grande contrário ao PL por parte dos empresários da saúde e do setor público. São setores que discordam do Piso e também da incorporação das 30 horas”, afirma.
Para a coordenadora do Fórum Nacional da Enfermagem, Líbia Bellusci, essa pressão do setor patronal está fazendo com que senadores apresentem ajustes na redação do texto. “Nosso objetivo é viabilizar a imediata aprovação do PL 2.564. Continuaremos lutando rpa que seja aprovado e que os trabalhadores recebam a sua devida valorização.
Piso – O Piso Salarial Nacional contemplará toda a categoria. Caso aprovado, além da jornada de 30 horas semanais, enfermeiros teriam salário-base de R$ 7.315,00; técnicos, R$ 5.120,00; e auxiliares, R$ 3.657,00.
MAIS – CNTSS-CUT e Fórum Nacional da Enfermagem.