Após quase 7 meses fechadas em virtude da pandemia do coronavírus, as escolas públicas e particulares reabrem nesta quarta-feira (7) na capital. Estarão abertas 100 escolas estaduais e uma municipal.

Nas escolas estaduais, foi autorizado pelo governo (e ratificado pelo município) o retorno das aulas regulares para o Ensino Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos), além de aulas extracurriculares para o Ensino Fundamental. Atividades opcionais de acolhimento e recuperação além de esportes, tutoria, plantão de dúvidas, laboratórios de informática e ciências fazem parte das extras.

A reabertura deve respeitar limites máximos de alunos e protocolos sanitários. Nas redes privadas e municipais, a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental podem ter até 35% dos alunos por dia em atividades presenciais. Para os anos finais dos ensinos fundamental e médio, o limite máximo é de 20%, Na rede estadual, só é permitido o atendimento de até 20% em todas as etapas.

No município, estão autorizadas para crianças a partir do 1° ano, atividades culturais, cursos de idiomas, atividades esportivas (exceto aquelas que demandem contato físico e organização coletiva) e reforço escolar, preferencialmente de Língua Portuguesa e de Matemática entre outras. Para os bebês e crianças matriculados em educação infantil, as opções são de atividades de acolhimento, teatro de fantoches, contos literários, atividades recreativas, entre outras.

Imprudência – Contrária a reabertura das escolas por afirmar que se trata de um retorno precoce, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) recomenda que professores e alunos não retornem às aulas.

“Acho que seria mais interessante preparamos para 2021 uma proposta pedagógica de forma que consigamos dar conta do calendário. A volta só faria sentido se tivesse um controle da doença. O professores têm dado tudo de si no ensino remoto. É bem razoável ficar da forma como está”, afirmou a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel.