Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que a expectativa de empresas brasileiras piorou nos últimos seis meses com o aumento de incerteza econômica, restrições provocadas pela pandemia da Covid-19 e pela falta de confiança no governo.
Em outubro, o otimismo empresarial era avaliado em 70%. Agora, 57% espera uma melhora econômica. O principal fator que puxa essa prospecção positiva é a esperança de ampliação no programa de vacinação.
Para o economista Rodolpho Tobler, da Superintendência Adjunta de Ciclos Econômicos do FGV Ibre, a piora da pandemia e da crise econômica surpreendeu o setor produtivo. Além disso, ele aponta que o nível de reabertura das atividades está aquém do que era esperado.
“Não estava no radar das pessoas, no final do ano passado, que a gente fosse atingir esse momento mais crítico”, explica o economista. Para Rodolpho, essa piora na expectativa econômica coloca um pé no freio nas decisões de contratação e investimento, o que retarda a recuperação de emprego.
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