Com pouco menos de quatro meses completos, o ano de 2021 já se mostra mais letal com a Covid-19 no Brasil do que 2020, primeiro ano da pandemia.

Segundo balanço divulgado no portal da CUT, entre 1º de janeiro a 25 de abril, 195.848 vidas foram ceifadas pela doença.


No ano passado, entre 12 de março (data da primeira morte registrada) até 31 de dezembro, 194.949 mortes ocorreram por Covid-19.


De lá pra cá, mais de 14 milhões de casos de infecção pelo coronavírus foram registrados.

Apesar dos números assustadores, diversas cidades e capitais brasileiras tentam voltar à normalidade, com reabertura e flexibilização de medidas mais restritivas.


No momento, o Brasil registra média de 2 mil vidas perdidas por dia.

Vacina – Enquanto isso, segue a conta gotas a vacinação da população. Categorias de trabalhadores essenciais conquistaram o direito à prioridade para tomar a vacina da Covid, porém, muitos ainda não puderam se imunizar.

É o caso de professores e demais profissionais da Educação, que obtiveram na Justiça o direito à imunização, mas apenas os trabalhadores com mais de 47 anos foram contemplados.

Neste domingo (25), os profissionais da área realizaram carreata em São Paulo, com início na Avenida Paulista e se encerrando na Praça da República, em frente à sede da Secretaria Estadual de Educação.

A ideia da manifestação era para alertar e sensibilizar as autoridades quanto aos perigos do retorno das atividades escolares presenciais.

Para a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP), Professora Bebel, este retorno presencial das aulas está sendo feito de maneira arbitrária. A entidade informa que, desde 26 de janeiro, quando iniciaram as aulas nas escolas públicas, foram 2.392 casos de contaminação pela Covid-19. Desse número, 73 professores e três estudantes foram vítimas fatais.