Ontem, dia 25, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) completou 57 anos. A entidade conta com 18 Sindicatos filiados, cujas bases somam 500 mil representados. A entidade é presidida por Murilo Celso de Campos Pinheiro, engenheiro eletricista.
Para Murilo, a função do engenheiro “está ligada ao desenvolvimento socioeconômico nacional e ao bem-estar da população brasileira”. Nesse sentido, afora a valorização profissional, a FNE se coloca na linha de frente dos projetos desenvolvimentistas.
Um dos marcos desses 57 anos é o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, que tem sido um fórum de debates e centro propulsor de propostas. O Projeto, pela qualidade de suas contribuições, ensejou iniciativas por todo o País, com o fortalecimento da Engenharia e avanços tecnológicos.
O próprio PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – que marcou a última fase de crescimento da economia brasileira, segundo Murilo Pinheiro, “foi pautado também por propostas contidas no Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”.
A Federação Nacional dos Engenheiros, no cumprimento de seu papel, busca ampliar a força política da Engenharia no cenário nacional. Com suas diretrizes pró-desenvolvimento,
o engenheiro influencia, por exemplo, questões de segurança no trabalho, segurança de materiais, realização de obras, manutenção, construções e infraestrutura.
Segundo Murilo, o debate desenvolvimentista é permanente na Federação. Ele destaca que “o projeto Cresce Brasil tem sempre a preocupação de apresentar propostas factíveis para o avanço do País”. O presidente lista três participações da engenharia que fortaleceram o desenvolvimento: fabricação de aviões da Embraer por engenheiros brasileiros; descoberta e viabilidade pra explorar o pré-sal; e, recentemente, produção de respiradores hospitalares de baixo custo pela USP.
A FNE atua na valorização e defesa da categoria. Murilo Pinheiro comenta: “Temos lutado e obtido vitórias concretas, como cumprimento do salário mínimo profissional e plano de carreira”. Há outras demandas, segundo o presidente, “como carreira pública de Estado, pela qual batalhamos no Congresso Nacional e junto ao governo”.
Comemoração – A pandemia pela Covid-19 impediu o encontro dos representantes sindicais, mas não a comemoração dos 57 anos da FNE e das suas realizações. Na quinta (25), houve reunião virtual da diretoria. Outras comemorações são feitas por meio do portal e redes sociais da Federação. Com seu otimismo habitual, Murilo Pinheiro espera poder, em setembro, realizar a 11ª edição do Conse – Congresso Nacional dos Engenheiros.
INFORMAÇÕES – http://www.fne.org.br e https://www.crescebrasil.org.br