15.2 C
São Paulo
quarta-feira, 18/09/2024

Fenaj e Sindicato repudiam violência contra profissionais da imprensa

Data:

Compartilhe:

Em nota conjunta, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal repudiaram o ataque ocorrido neste domingo (3), em Brasília, em pleno Dia Internacional da Liberdade de Imprensa.

Manifestantes bolsonaristas protestavam contra instituições democráticas, como o Supremo Tribunal Federal, e a política de isolamento social, em razão da pandemia do coronavírus, além de pedirem por intervenção militar.

Na ocasião, repórteres e fotógrafos foram agredidos física e verbalmente pelos presentes, incentivados pelo presidente da República. De acordo com levantamento da Fenaj, Jair Bolsonaro é o maior violador da liberdade de imprensa, com mais de 170 agressões registradas somente nos quatro primeiros meses de 2020.

Leia a nota abaixo.

SJPDF e FENAJ repudiam mais um dia de violência contra jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) vêm a público repudiar o mais recente ataque a equipes de comunicação e à liberdade de imprensa, ocorrida neste domingo (3), na Esplanada dos Ministérios, quando manifestantes pró-Bolsonaro protestavam contra as instituições democráticas e a política de isolamento social. As entidades exigem ainda que as forças de segurança impeçam atos de violência contra os profissionais, principalmente nas manifestações públicas que vêm ocorrendo.

Após os ataques registrados durante o 1º de Maio, Dia de Luta dos Trabalhadores, pelo menos dois repórteres e dois fotógrafos foram covardemente violentados, neste domingo, por seguidores do presidente da República, cujas ofensas cotidianas à imprensa seguem mobilizando o ódio e os ataques a profissionais que atuam no segmento. Consta que integrantes de equipes de apoio também foram agredidos.

Os profissionais que foram alvo da violência pertenciam aos veículos Folha de São Paulo, Poder 360, Estadão e Os Divergentes e os relatos dos quais o sindicato tomou conhecimento dão conta de que as agressões incluíram socos, empurrões e pontapés, em um ato de extremo desrespeito e violência contra a dignidade dos trabalhadores em questão. Mais que isso, conforme já foi reiterado tantas vezes pelo SJPDF, esse tipo de atitude tem um perigoso sentido político, pois ajuda a engrossar o perverso e criminoso coro contra a liberdade de imprensa — que, por uma triste ironia, é lembrada exatamente neste 3 de maio, em todo o mundo.

Reforçamos que toda essa violência é incentivada pelo presidente Jair Bolsonaro, que, segundo levantamento publicado neste domingo pela Fenaj, é o maior violador da liberdade de imprensa, com 179 agressões registradas somente nos quatro primeiros meses de 2020.

O Sindicato dos Jornalistas do DF, mais uma vez, repudia esse tipo de postura, que fere de morte as bases fundamentais do sistema democrático, e coloca sua assessoria jurídica à disposição de todos os profissionais agredidos para que sejam tomadas as providências cabíveis.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal

Federação Nacional dos Jornalistas

Brasília, 3 de maio de 2020.

Conteúdo Relacionado

Conse da Engenharia vai até quinta

A cada três anos ocorre o Conse - Congresso Nacional dos Engenheiros. Neste ano, é a XII edição. Evento, na sede do Sindicato da...

ES fecha Convenção dos lavadores fora de posto

O Sinpospetro-ES conquistou reajuste de 6,9% para o Piso Salarial, que agora é de R$ 1.422,65, sem incluir os 20% do Adicional de insalubridade....

Seminário Metalúrgico terá palestra de procurador do MPT

Sexta, dia 20, acontece o 29º Seminário de Segurança e Saúde do Trabalhador e Trabalhadora dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região. Evento reforça a...

Comerciários de Guarulhos preparam festa

Para que os comerciários de Guarulhos e suas famílias possam aproveitar um dia de lazer na Sede Campestre, o Sindicato vai realizar, dia 3...

O 188 do CVV salva vidas

O telefone 188 é até bem conhecido pelas pessoas. Mas deveria ser muito mais conhecido, como se conhece, por exemplo, o 190 da Polícia...