O Brasil tem mais de 45 mil postos de combustíveis, que empregam meio milhão de trabalhadores. A categoria se organiza em 61 Sindicatos e conta com a Federação paulista, Fepospetro, e a nacional, Fenepospetro.

A principal luta é a defesa do emprego. Ela se apoia na Lei 9.956/2000, sancionada pelo presidente Fernando Henrique, após mobilização nacional das entidades. Eusébio Luis Pinto Neto, presidente da Fenepospetro, afirma: “Essa lei é nosso porto seguro. É ela que garante os empregos e derrota ataques judiciais”.

Salário – Afora a defesa do emprego, que mantém as entidades em alerta 365 dias do ano, a categoria busca garantir direitos e preservar o salário.

No Estado do Rio, o Sinpospetro, que já havia firmado acordo na data-base de março, acaba de fechar a campanha em mais 40 municípios, contemplando cerca de 10 mil trabalhadores em postos e lojas de conveniência. Reajuste de 11,90% – INPC cheio.

MAIS – A negociação no Rio conquistou 22,47% para o tíquete-refeição, que chega a R$ 225,00. Demais cláusulas do Termo Aditivo da Convenção 2021-2023 foram reajustadas pelo INPC. O Piso da categoria passa pra R$ 1.387,49. Além disso, os frentistas recebem Adicional de Periculosidade, de 30% sobre o Piso.

Outras duas conquistas foram referentes ao Abono, que neste ano chega a R$ 659,54. Será pago em duas parcelas. A primeira, na folha de setembro, e a segunda, em novembro. Outro avanço foi a manutenção do gatilho de 1%, que será aplicado sobre os salários dos trabalhadores a partir de 1º de janeiro de 2023.

SP – Os 18 Sindicatos de Frentistas do Estado, filiados à Fepospetro-SP, fecharam acordo na Campanha Salarial, data-base março. Cerca de 100 mil trabalhadores foram beneficiados. O Piso salarial é de R$ 1.553,00. Os paulistas também recebem o Adicional de Periculosidade de 30%.

MAIS – Sites do Sinpospetro-RJ, Fepospetro-SP e Fenepospetro.