Presidentes das Federações de Frentistas e de Sindicatos da categoria foram à Brasília para buscar apoio no Congresso Nacional para que não seja aprovada a emenda do autoatendimento em postos de combustíveis no País. Emenda do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) coloca em xeque 500 mil empregos.

Eusébio Pinto Neto, presidente da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), informa que as entidades vão somar forças com as lideranças políticas para que a emenda não seja aprovada. “Vamos defender o trabalhador frentista, que é essencial nas cidades e nas rodovias”, afirma Eusébio.

Entenda – A Medida Provisória 1.063/2021, que trata de alteração na legislação sobre a compra e venda de combustíveis no País, recebeu emenda do deputado Kim Kataguiri, que tem o objetivo de revogar a Lei 9.956/2000, que proíbe o serviço no chamado “self-service”.

Os sindicalistas alertam que, além de contribuir para a taxa de desemprego no País, o parlamentar ainda pode colocar em risco a saúde dos brasileiros, que deverão manusear os equipamentos, sem treinamento adequado, e ficando expostos a substâncias tóxicas e explosivas.

Em Nota, subscrita pelo presidente da Força Sindical, Miguel Torres; o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e deputado federal, Luiz Carlos Motta; pelo presidente da Fenepospetro e pelo presidente da Federação dos Frentistas de SP (Fepospetro), Luiz Arraes, os sindicalistas afirmam que os trabalhadores são preparados e necessários para manuseio das bombas de combustível.

Custo – Uma das prerrogativas de Kim Kataguiri para enviar essa emenda é que o alto preço de venda dos combustíveis é reflexo dos salários pagos aos funcionários dos postos. “Não é verdade, como afirma a emenda. A Petrobras e o governo são os órgãos que determinam esse valor”, diz a Nota.

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