“Bolsonaro é corrupto, sim, e não é de hoje. Ele é político das rachadinhas, do combustível superfaturado, dos funcionários fantasmas”. A fala é da deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), uma entre as centenas de signatários do superpedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, protocolado ontem (30), na Câmara de Deputados.
Para a parlamentar pedetista, por ser corrupto e desumano, Bolsonaro perdeu as condições de governar. Ela vê aumentar a pressão social e política pelo impeachment e crê ser crescente o movimento nesse sentido. “A história não perdoa quem é conivente com a morte e com a corrupção”, afirma em vídeo gravado logo após o protocolo, apoiado por movimentos sociais e parlamentares de vários espectros políticos, do Psol a ex-bolsonaristas.
A pressão, afora os movimentos populares e atos de rua, joga sua carga nos ombros de Arthur Lira, presidente da Câmara, a quem cabe instaurar ou recusar o procedimento de impeachment.
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