Em matéria veiculada no portal da CUT nesta segunda (29), o psicanalista João Américo, técnico em reabilitação de dependentes químicos e pesquisador na área de saúde mental, explica que há uma série de fatores a ser considerados quando a casa passa a ser parte da empresa, como é no caso do home office.
Segundo João Américo, o trabalhador se convence no início que desempenhar suas funções em casa é uma vantagem, mas isso permite que o patrão ache que tem o poder de explorar e acionar o funcionário a qualquer horário, inclusive nos dias de folga. Isso contribui para que cada vez mais pessoas sofram com estresse, ansiedade e outros problemas, inclusive dependência química.
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Para o psicanalista, a falta de controle dos limites acaba fazendo com que o trabalho seja incorporado à vida pessoal. “A gente se vê na obrigação de resolver problemas fora do horário, trabalhando muito mais horas. É uma implicação psicológica esse tipo de relação. Com o home office, o sujeito acaba tendo horário, mas não pra largar o trabalho”, afirma.
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Resultado – Estudo feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) concluiu que o home office criou novas demandas e dificuldades, como a inadequação do ambiente para realização do trabalho, falta de equipamentos, falta de controle da jornada e surgimento de novos problemas de saúde.
João Américo explica que se faz necessário o diálogo entre patrões e empregados para que se possa preservar minimamente o equilíbrio emocional frente à essa nova realidade.
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Live – Sob o tema “Saúde mental na pandemia”, a Cnteec (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura) promove live nesta quarta (31), às 19 horas. No programa, o professor Oswaldo Augusto de Barros, coordenador da entidade, conversa com a psicóloga Caroline Rochelle sobre cuidados que podem ser tomados para preservação da saúde mental. A Agência Sindical transmite em sua página no Facebook.
MAIS – Acesse o site da CUT.