Devemos muito a Lula. Devemos, principalmente, ter nos livrado da extrema direita, violenta, entreguista, obscurantista e corrupta.
Temos que apoiar Lula, ajudando, dentro de nossas possibilidades, que ele faça um governo voltado para o crescimento, o emprego, os direitos e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.
Aos 100 dias, o saldo de Lula é positivo. O esforço de um homem velho e desgastado pela vida chega a ser emocionante.
Mas Lula governa solitariamente. Seu ministério é fraco e a Pasta forte, do Haddad, está sob influência do mercado.
Ao falar dos 100 dias, o presidente fundador do Partido dos Trabalhadores sequer citou o salário mínimo. Isso é preocupante.
O sindicalismo, que prepara o 1º de Maio, também não coloca em seus panfletos a palavra salário. Tampouco, obviamente, salário mínimo.
Ora, se o sindicalismo não ajudar Lula, quem o ajudará?