Em entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou não considerar como candidato à Presidência da República o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (Podemos).

Lula afirma: “O papel de Moro em entrevistas é tão ridículo que quero que ele se exponha mais, que ele tenha mais tempo de televisão, que dê mais entrevistas em rádio e que se coloque na frente da imprensa para se desnudar”.

“Eu sou um homem muito tranquilo, porque sei o que fiz nesse País e o que tenho que fazer. Mas ele não sabe o que fez e o que fazer. A impressão que tenho cada vez que o Moro fala é que ele sabe cada vez menos das coisas deste País. Porque ele foi uma invenção, um boneco de barro criado por setores da mídia brasileira, que está desmoronando”, ressaltou o ex-presidente.

Adversários – A fala de Lula foi quando comentava a análise do senador e ex-ministro Jaques Wagner, pré-candidato petista ao governo da Bahia. Ele apontou Sergio Moro como um adversário mais fácil de ser batido em um possível segundo turno. Mas o ex-presidente disse que “vai disputar as eleições com tantos quantos sejam candidatos”.

Bolsonaro – A reforma trabalhista, aprovada em 2017, durante o governo Michel Temer (MDB), também foi alvo de críticas do petista. Ele revelou que o objetivo de um eventual governo do PT é repor os direitos dos trabalhadores brasileiros. E criticou a gestão de Jair Bolsonaro (PL): “O Brasil não pode ser o País das armas, mas o País da felicidade, dos livros, do amor”.